domingo, 3 de dezembro de 2017

Ria de Aveiro, A Veneza Portuguesa


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Conhecida com a Veneza portuguesa, a encantadora cidade de Aveiro é atravessada por um canal, a ria de Aveiro, e é considerado um dos destinos mais encantadores do país. Desde os seus queridos moliceiros, aos edifícios em tom pastel e ao seu ambiente tranquilo, tem de tudo para umas ótimas férias! 

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A Ria de Aveiro formou-se no século XVI, como resultado de um recuo do mar e, posteriormente, uma formação de cordões litorais e que originaram uma laguna. Constituiu-se assim um dos mais importantes e maiores acidentes geográficos da costa portuguesa. Mas tal nunca teria sido possível sem a existência do rio Vouga, que nasce na Serra da Lapa, mais concretamente, no Chafariz da Lapa, em Viseu. Ao longo do seu percurso, o Vouga vai distribuído riquezas pelas terras onde passa. Mas é depois de passar a vila de Cacia, no distrito de Aveiro, que as suas águas se ramificam num sem número de canais de terreno baixo, onde coexistem ilhas e ilhotas, dando início à formação da Ria tal como a conhecemos.
A Ria, que é também a foz do rio Vouga, é uma das mais belas paisagens de costa em Portugal.



Esta Ria, que parece ter pensado em tudo, salvaguarda a harmonia entre o Homem e a Natureza. Toda a sua bacia hidrográfica apresenta uma grande biodiversidade. A fauna e a flora fazem renascer a região todos os dias. As aves migratórias, que facilmente podem ser observadas, são o exemplo do poder natural da Ria. Garças e flamingos salpicam de cor as águas e apaixonam os observadores, não só pelos seus gestos naturais, mas também pelo reflexo que espelham nas águas. A abundância de peixes e aves aquáticas dá aos amantes da pesca e da caça o palco ideal para a prática destas atividades. A miríade de canais, por onde as águas da Ria serpenteiam, permitem as melhores condições para a prática de desportos náuticos.



As salinas garantem, como há centenas de anos, o tratamento e comercialização de sal, inerente à sobrevivência do homem. O mesmo se aplica à agricultura subjacente à fertilidade das terras, que só poderia ser possível graças à abundância de água. O Homem, contudo, grato pelas dádivas que recebe, usa o respeito e a admiração pela Ria como moeda de troca. Se ela muito lhe dá, ele trata de a proteger e promover. Fá-lo através da admiração expressa no artesanato, onde põe todo o carinho e beleza da Ria. E fá-lo também através de programas de proteção e preservação do território, como os projetos da POLIS, que permitem um outro usufruto deste território.



Fontes: riadeaveiro

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