domingo, 23 de julho de 2017

O Convento de Cristo, Tomar



O Convento de Cristo (século XII – século XVIII) é a denominação atribuída a um conjunto de edificações históricas situado na freguesia de São João Baptista, cidade de Tomar, Portugal. O início da sua construção remonta a 1160 e está intimamente ligado aos primórdios do reino de Portugal e ao papel então desempenhado pela Ordem dos templários, tendo sido reconfigurado e expandido nos séculos subsequentes, quando aí estava sedeada a Ordem de Cristo.




Convento de Cristo é denominação que geralmente identifica um importante conjunto arquitetónico que inclui o Castelo Templário de Tomar, a Charola templária e igreja manuelina adjacente, o convento renascentista da Ordem de Cristo, a cerca conventual (ou Mata dos Sete Montes), a Ermida de Nossa Senhora da Conceição e o aqueduto conventual (Aqueduto dos Pegões). A sua construção iniciou-se no século XII e prolongou-se até ao final do século XVII, envolvendo um vasto empenhamento de recursos, materiais e humanos, ao longo de sucessivas gerações. Atualmente é um espaço cultural, turístico e ainda devocional.





Construído ao longo de centenas de anos por alguns dos mais importantes mestres e arquitetos a trabalhar em território nacional (Diogo de Arruda, João de Castilho e Diogo de Torralva entre tantos outros), este conjunto arquitetónico inclui edificações diversificadas, quase todas de notável relevância patrimonial, podendo destacar-se o castelo medieval e a Charola templária, os claustros quatrocentistas, a igreja manuelina e o convento renascentista. A sua configuração presente reflete as sucessivas funções a que se destinou e as tipologias arquitetónicas dos períodos históricos em que foi edificado. Nele podemos encontrar elementos tipicamente românicos, góticos, manuelinos, renascentistas, maneiristas e do chamado estilo chão.




"Compêndio de arte, e compêndio de história", ao Convento de Cristo estão estreitamente ligadas muitas figuras maiores da história de Portugal. Desde logo o mestre Templário Gualdim Pais, verdadeiro fundador da cidade de Tomar; o Infante D. Henrique, responsável por uma importante fase de reconversão e expansão do convento; D. Manuel I, que mandou erigir a igreja quinhentista, verdadeiro Ex libris do estilo manuelino; D. João III, que implementou uma radical refundação da Ordem de Cristo e do próprio convento, ali projetando as suas preferências arquitetónicas; Filipe II de Espanha, que prolongou o programa construtivo do reinado de D. João III e aí realizou as cortes que o reconheceram como rei de Portugal.




O Convento de Cristo destaca-se como um dos mais importantes conjuntos monumentais existentes em território português e encontra-se classificado como Monumento Nacional (1910) e como Património Mundial (1983).

Fonte: CMTomar

Vila de Monsaraz



















A vila de Monsaraz foi conquistada aos mouros, em 1167, pelos homens de Geraldo Sem Pavor. O primeiro foral veio a ser concedido por D. Afonso III, em 15 de Janeiro de 1276. O castelo de Monsaraz desempenhou ao longo dos séculos o papel de sentinela do Guadiana, vigiando a fronteira com Castela. A vila chegou a administrar três freguesias: a Matriz de Santa Maria da Lagoa, Santiago e São Bartolomeu.

Antiga sede de concelho, transferida pela primeira vez em 1838 e definitivamente em 1851 para a então vila de Reguengos de Monsaraz, hoje cidade. É importante não confundir Reguengos de Monsaraz com Monsaraz. São duas localidades distintas separadas por cerca de 15 quilómetros.



















Vila medieval, conseguiu manter as suas características ao longo dos séculos. Um passeio a Monsaraz é também uma viagem no tempo, pois é um local único onde ainda se consegue encontrar a paz e a tranquilidade esquecidas pelos tempos modernos.

Marcada pela cal e pelo xisto, torna-se "Monsaraz Museu Aberto" todos os anos, durante o mês de Julho, oportunidade para conhecer os hábitos e costumes alentejanos no artesanato, na gastronomia e nos vários espectáculos culturais que aí têm lugar, incluindo a música, o teatro, a dança e exposições de artes plásticas.












No património destacam-se o Castelo e a Torre de Menagem medievais, o edifício dos Antigos Paços da Audiência (séc. XIV/XVI) e a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Lagoa (séc. XVI/XVII).
Vizinho ao rio Guadiana e ao moderno espelho d'água da Barragem de Alqueva, ergue-se sobre o monte Monsaraz, dominando a vila medieval e a fronteira com a Espanha. A sua arquitectura militar mescla elementos medievais e seiscentistas.

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Lagoa

Fontes: VisitPortugalVisit Évora

A Cascata de Tahiti, um Oásis Português



A Cascata de Fecha de Barjas, por vezes designada Cascata de Tahiti é uma queda de água (cascata) localizada nas Caldas do Gerês, freguesia de Vilar da Veiga, concelho de Terras de Bouro e distrito de Braga, em Portugal.

É uma cascata de alta montanha cujas águas são provenientes do Rio Arado e onde só se pode chegar por caminhos pedestres dada a grande dificuldades de acesso ao local visto os caminhos serem muito sinuosos e agrestes. Esta queda de água termina numa calma e serena lagoa com margens de areia e águas cristalinas que representa um refúgio para o difícil caminho.

A Cascata do Arado

Gyduxa

A Cascata do Arado é uma queda de água (cascata) fluvial localizada no Rio Arado, perto da aldeia da Ermida, freguesia de Vilar da Veiga, concelho de Terras de Bouro e distrito de Braga, em Portugal.



Esta cascata caracteriza-se por se localizar num curso de água de alta montanha, no rio Arado em que o desnível do terreno é vencido por uma sucessão de cascatas que terminam num lago de águas cristalinas nas proximidades da aldeia da Ermida, localizada a leste das Termas do Gerês.



O caminho para esta cascata faz-se a partir da aldeia da Ermida, por uma estrada florestal rodeada de vegetação abundante até ao cruzamento desta com o entroncamento que vai para o sítio de Pedra Bela. A partir deste local falta cerca de 1,5 km até à ponte sobre o rio Arado.


Praia Marítima da Ilha do Farol

O concelho de Faro integra no seu território um conjunto de ilhas: a Ilha da Culatra, Farol, a Ilha Deserta (ou Barreta) e a Ilha de Faro (mais conhecida como Praia de Faro). Com exceção desta última, as ilhas só são acessíveis por barco. Durante todo o ano (com saída do Cais Comercial ou do Cais das Portas do Mar, dependendo da altura do ano) poderá recorrer às carreiras marítimas de caráter regular ou os serviços de passeios de barco pela ria, para conhecer a beleza destas ilhas.


A Ilha do Farol é uma das que formam a barreira arenosa entre o mar e a Ria Formosa, fazendo parte integrante do Parque Natural.

Possuindo uma pequena povoação designada por Farol, em que os habitantes se dedicam na sua maioria à pesca ou à produção de bivalves na Ria, esta ilha é um verdadeiro paraíso, com um areal vasto quase deserto, banhado pelo mar calmo e límpido.


Características e Serviços:
Temperatura média da agua no verão (ºC) : 21-22 ºC
Bandeira Azul
Segurança ou Vigilância
Aluguer de embarcações ligeiras
Bar
Restaurante

Baseado em: Visit PortugalCMFaro


Arquipélago das Berlengas




O arquipélago das Berlengas é um arquipélago português, composto por ilhas graníticas, situado no oceano Atlântico, a 5,7 milhas a oeste do cabo Carvoeiro. Dependem administrativamente da freguesia de São Pedro, em Peniche, sub-região Oeste. Foi a primeira área protegida do país quando, em 1465, o rei Afonso V de Portugal proibiu a prática de caça na ilha principal das Berlengas (Berlenga Grande). A Reserva Natural das Berlengas é considerada Reserva Mundial da Biosfera da UNESCO desde 30 de Junho de 2011.

Fazem parte deste arquipélago três pequenas ilhas:

Berlenga Grande

Estelas

Farilhões (Forcados)



                                                            

A Ilha da Berlenga ou Berlenga Grande divide-se em duas partes, quase totalmente separadas por uma falha sísmica que a norte deu origem ao chamado Carreiro dos Cações e a sul ao Carreiro do Mosteiro. A parte maior da ilha, chama-se Berlenga e representa mais de 2/3 da superfície total da ilha; a parte menor chama-se Ilha Velha. Possui 78,8 hectares de superfície, aproximadamente 1,5km de comprimento, 0,8km de largura e uma altura máxima de 85 metros. Aqui encontra-se o Farol Duque de Bragança, o Forte de São João Baptista das Berlengas, a Praia do Carreiro do Mosteiro, restaurantes e parque de campismo. De dezembro a março, a Ilha da Berlenga é apenas habitada pelos faroleiros e pelos vigilantes do ICNF.



O Farol da ilha foi construído em 1841 e denominado Duque de Bragança. Utiliza a energia acumulada durante o dia (através de vários painéis solares), com 29m de altura. A sua luz é visível até cerca de 50km de distância.




                                                         
O forte de planta poligonal irregular (orgânica), apresenta uma edificação principal no terrapleno, com doze salas ou quartos onde funcionavam as dependências de serviço (Casa do Comando, Quartéis de Tropas, Armazéns, Cozinha e outros) e mais oito compartimentos inscritos no interior das muralhas. Um corredor sem iluminação dá acesso internamente aos vários pontos da estrutura.


quarta-feira, 19 de julho de 2017

Miradouro da Ponta do Sossego



O Miradouro da Ponta do Sossego é um miradouro português localizado no concelho do Nordeste, na ilha açoriana de São Miguel.



Este miradouro foi sujeito a obras de restauro e manutenção cuja inauguração aconteceu no dia 18 de Julho de 1995. Oferece uma vista ampla sobre a costa norte da ilha bem como sobre parte das montanhas do Nordeste.



Situado na Lomba da Pedreira, um pouco mais à frente da Ponta da Madrugada, para quem entra pelo lado sul da ilha, oferece uma vista soberba sobre a costa, mas aqui o paraíso são mesmo os jardins. A diversidade de flores e de canteiros, sempre muito cuidados durante todo o ano, fazem deste local o maior jardim do concelho do Nordeste.





A vista sobre o mar é igualmente soberba, podendo daqui avistar-se a Fajã do Araújo e a Praia do Lombo Gordo. No Miradouro da Ponta do Sossego é tradição as famílias reunirem-se para um piquenique de fim-de-semana ao ar livre. A afluência de visitantes ao Miradouro da Ponta do Sossego é de tal ordem no Verão que por vezes se torna difícil encontrar uma churrasqueira disponível entre as várias que existem no local.

Fonte original: CMNordeste

Praia da Arrifana





Localizada na pequena povoação piscatória da Arrifana (no concelho algarvio de Aljezur), esta praia insere-se numa zona de elevada importância ecológica e rara beleza natural, desenvolvendo-se num areal com mais de meio quilómetro de extensão. Protegida por altas arribas xistosas, forma uma espécie de pequena baía, sendo por isso a praia menos batida pelo vento e pela forte rebentação das ondas.No topo sul desta praia marca presença uma negra e enorme rocha vertical no mar, a fazer lembrar uma estátua gigantesca, aqui denominada de “Pedra da Agulha”, que se tornou um ícone da costa sudoeste.






Nas arribas que envolvem a praia, encontram-se habitats prioritários, como formações de Cistus palhinhae em charneca marítima, espécie de flora com estatuto de ameaça vulnerável e endemismo ibérico. Estas arribas constituem também zona de nidificação para diversas espécies de avifauna, sendo uma das espécies mais comuns a Cegonha-branca (Ciconia ciconia). Em situação única no mundo, é aqui que encontramos os seus ninhos sobre as arribas marítimas ou em rochedos junto à costa - os palheirões.


A norte da praia, junto à Fortaleza da Arrifana desfruta-se das mais belas panorâmicas da Costa Vicentina. Mais a norte, na Ponta da Atalaia, famosa pelos seus percebes, existem vestígios do maior Ribat muçulmano da Península Ibérica, um convento-fortaleza de grande valor arqueológico.É considerada excelente para a prática de desportos náuticos, como o mergulho, o surf ou o bodyboard, sendo muito procurada para a prática destas duas últimas modalidades. A época do surf começa assim que termina a época estival, tornando-se num paraíso para os surfistas. Na povoação da Arrifana, que se desenvolve ao longo da encosta, existem apoios como restaurantes e cafés, onde é possível degustar a gastronomia local, onde o peixe sempre fresco está presente, assim como os mariscos desta costa, como os tão apreciados percebes.


Fortaleza da Arrifana (CMAljezur)


Fonte original: CMAljezur


Biblioteca Joanina, um Monumento no Meio da Universidade de Coimbra


A Biblioteca Joanina é uma biblioteca do século XVIII situada no Palácio das Escolas da Universidade de Coimbra, no pátio da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Apresenta um estilo marcadamente barroco, sendo reconhecida com uma das mais originais e espectaculares bibliotecas barrocas europeias. Além de local de pesquisa de muitos estudiosos, o espaço é ainda frequentemente utilizado para concertos, exposições e outras manifestações culturais. 


Exteriormente assemelha-se a um vasto paralelepípedo, onde se salienta o portal nobre, de estilo barroco, encimado por um grande escudo nacional do tempo do monarca que a mandou construir: D. João V. 


Em 2013 o jornal britânico The Telegraph, considerou a Biblioteca Joanina como "a mais espectacular do mundo". Devido à forte necessidade de preservação, em 2014 a Biblioteca entrou para a lista bienal do World Monuments Watch.




A sua construção começou no ano de 1717, no exterior do primitivo perímetro islâmico, sobre a antiga prisão do Paço Real, com o objectivo de albergar a biblioteca universitária de Coimbra, e foi concluída em 1728.



Apesar de ter sido construída no seguimento do projecto régio de reforma dos estudos universitários (consequência da difusão das correntes iluministas em Portugal), a Biblioteca Joanina é reconhecida como uma das mais originais e espectaculares bibliotecas barrocas europeias.



O mestre de obras foi João Carvalho Ferreira. A decoração pintada só foi realizada alguns anos mais tarde, já nas vésperas da Reforma Pombalina: os frescos dos tectos foram executados por António Simões Ribeiro, pintor, e Vicente Nunes, dourador. O grande retrato do Rei é atribuído ao italiano Domenico Duprà e a pintura e douradura das estantes foi realizada por Manuel da Silva. O mobiliário, em madeiras exóticas, brasileiras e orientais, foi executado pelo entalhador Francesco Gualdini.






Interiormente compõe-se de três salas que comunicam entre si através de arcos idênticos ao portal e integralmente revestidos de estantes, decorados a motivos chineses (na primeira sala em contraste ouro sobre fundo verde, na segunda, ouro sobre fundo vermelho e na última ouro sobre fundo negro).






É composta por três pisos: o Piso Nobre, espaço ricamente decorado, a face mais emblemática da Casa da Livraria; o Piso Intermédio, local de trabalho e funcionou como casa da Guarda; a Prisão Académica, que de 1773 até 1834 foi o local de clausura dos estudantes.


O Piso Nobre, terminado em 1728, começou a receber os primeiros livros depois de 1750, e actualmente o seu acervo é composto por cerca de 40.000 volumes. Toda a sua construção visa a conservação do acervo bibliográfico, desde a largura das paredes exteriores ás madeiras no interior. Ainda no auxílio à preservação dos livros, existem duas pequenas colónias de morcegos que protegem as colecções de insectos bibliófagos. Foi utilizado como local de estudo desde 1777 até meados do séc. XX, com a entrada em funcionamento da actual Biblioteca Geral.

A Prisão Académica funcionou inicialmente em dois aposentos sob a Sala dos Capelos, logo em 1559 - desde a sua fundação que a Universidade teve como privilégio um código judicial próprio, aparte da Lei Geral do Reino. Estavam subordinados a este código, o “Foro Privado”, todos os que de alguma maneira se encontravam ligados à instituição. Esta autonomia permitia à Universidade possuir Juiz – o Magnífico Reitor -, Guarda e Prisão.

Em 1773 a Prisão foi transferida para o edifício da Biblioteca Joanina que viu incorporados e recuperados os restos do que fora o antigo cárcere do Paço Real, e que documentam a única cadeia medieval que ainda existe em Portugal. Em 1834, e após a extinção das Ordens Religiosas, a Prisão serviu como local de depósito de livros, manuscritos e iluminuras que se encontravam em diversos mosteiros e conventos.

O Piso Intermédio foi sempre o depósito da Casa da Livraria, o qual era vedado o acesso aos estudantes e outros funcionários – o acesso seria sempre e somente dos Bibliotecários. Era também o local onde se reuniria a Guarda Real Académica, que a partir daqui acedia à Prisão Académica, abaixo.


Toda a sua arquitectura envolve um retrato de D.João V que, colocado na parede do topo do edifício, na última sala, funciona como "ponto de fuga" da biblioteca da Universidade de Coimbra, também chamada, noutros tempos, Casa da Livraria. A nave central da Joanina faz com que a sua estrutura se assemelhe à de uma capela, em que o retrato de D. João V ocupa o lugar do altar. A dourada moldura da tela imita uma cortina, que se abre para exibir, numa "esplendorosa composição alegórica", o rei.

A Joanina reúne cerca de 70 mil volumes, a maior parte dos quais no andar nobre. Aí se conservam os principais fundos de Livro Antigo (documentos até 1800) da Universidade. Os seus cerca de 1250 m² úteis actuais foram obtidos com o arranjo de dois níveis de caves, para depósito e salas de trabalho.


Fonte original: Universidade de Coimbra

Lagos, Uma Região de Praias a Não Perder



Lagos, munincípio do Algarve tem cerca de 15 praias lindas que não deve perder, sendo que 6 são galardoadas com bandeira azul e o resto são paraísos de difícil acesso.

Ponta da Piedade


Perto do Farol quase centenário, uma longa escadaria leva até ao mar, onde alguns mareantes recebem nos seus barcos passageiros que desejam conhecer as furnas e as esculturas talhadas pelo mar na massa rochosa do miocénico: “ a balança”, “a cozinha”, “o gigante” ou “o sapato”, são exemplos do incessante trabalho do mar interpretado pela imaginação das gentes locais.

Foto: Natália
Praia da Batata


Situa-se entre o molhe poente da Ribeira de Bensafrim e a Praia dos Estudantes, perto do Cais da Solaria e da Fortaleza Ponta da Bandeira, a escassa centena de metros do centro histórico de Lagos.
É uma praia muito frequentada, devido à sua proximidade do centro urbano e aos recantos abrigados que proporciona, oferecendo sombras e protecção aos ventos dominantes.
Esta praia é cenário para uma das mais genuínas manifestações tradicionais da zona: o “banho de 29”, festa popular que se realiza na noite de 29 de Agosto. Galardoada com bandeira azul, conta com apoios de praia e vigilância.


Praias da Costa D'Oiro


Acolhedoras praias de areias douradas e tranquilas águas límpidas, encaixadas no rendilhado rochoso desta porção da costa compreendida entre a Praia da Batata e a Ponta da Piedade e que recebe o seu nome da coloração das rochas.
São várias praias interligadas por túneis escavados na rocha, que apresentam pequenas línguas de areia suave, oferecendo águas temperadas, cristalinas, e protecção na sombra dos enormes rochedos de tons amarelos e avermelhados. Aqui, não se sentem os ventos dominantes e pode-se saltitar de rocha em rocha apreciando as criaturas do mundo marinho que a baixa-mar deixa a descoberto.
Da Praia Formosa (vulgo, da Batata), passando pelas praias dos Homens, dos Estudantes, da Caldeira, do Pinhão, da Dona Ana, do Camilo, dos Pinheiros, e terminando na Praia Grande, cumpre-se o périplo por estas magníficas enseadas embutidas no rendilhado rochoso da Costa D’Oiro.

Praia do Pinhão


Situada numa pequena baía rochosa, a meio caminho entre Lagos e Ponta da Piedade, esta praia pode ser alcançada através dum trilho pedonal que parte da Praia D. Ana e que percorre o topo da arriba. O areal é pequeno e encaixado entre arribas altas, talhadas em rochas carbonatadas de cores quentes e intensas. Possui ainda um miradouro com uma escadaria que desce até mar.
Acesso automóvel muito restrito, não possui apoios nem vigilância de praia.

Praia da Dona Ana


Disposta entre falésias rochosas, esta praia de areias limpas e água de tonalidades azuis e verdes, possui uma paisagem lindíssima. O acesso à praia é feito através de uma escadaria. Galardoada com bandeira azul, conta com apoios de praia e vigilância.

Foto: João Martins

Praia dos Pinheiros, Praia Grande, Barranco do Martinho e Canavial

Foto: Robber
Estas são mais algumas das pequenas praias existentes, também de indiscutível beleza, mas de difícil acesso e ausência de apoios de praia ou vigilância.

Praia de Porto de Mós

Foto: bsevidia
Praia de grandes dimensões, afastada das povoações, é uma das mais frequentadas do concelho, uma vez que o extenso areal permite alguma privacidade.
Galardoado com bandeira azul, é acessível a portadores com mobilidade reduzida, conta com apoios de praia e vigilância.

Praia da Luz


A magnífica Praia da Luz, com o seu generoso banco de areias macias, emoldurada pela falésia que ostenta o marco geodésico e pelo casario branco da antiga aldeia piscatória é uma praia acessível a portadores com mobilidade reduzida, conta com apoios e vigilância de praia, também é galardoada com bandeira azul.
A praia em si está dividida em duas partes, uma com areia fina e branca, característica da região, e a outra com rochas, oferecendo ainda um ambiente exótico proporcionado pelas palmeiras que recordam outras paragens tropicais. A água é limpa e transparente.


Vale da Rama/Ria de Alvor


O Rio Alvor, ou Ria de Alvor, localizado entre as freguesias de Odiáxere (concelho de Lagos) e Alvor (concelho de Portimão), resulta da confluência de quatro linhas de água provenientes da encosta Sul da Serra de Monchique que dão forma a este complexo sistema estuarino que integra dunas, praias e terrenos agrícolas, mato semi-natural, pinhal e sapais salgados, além de abrigar espécies e habitats de interesse comunitário.
A ria é protegida do oceano por dunas fixas que limitam a área de estuário com bancos de vasa e areia, antigas salinas, pisciculturas e sapais. O reconhecimento da singularidade ecológica da Ria de Alvor levou à sua classificação como Zona Húmida de Importância Internacional, Biótopo CORINE e Zona Especial de Conservação - Rede NATURA 2000. Bivalves e Conde de Lippe - Nos bancos de areia da ria de alvor se cultivam e recolectam bivalves como a amêijoa e o berbigão. Já as conquilhas, são apanhadas ao longo da praia, com a água do mar pela cintura e a ajuda de uma bolsa de arrasto.


Meia Praia


Esta praia, que segue ao longo da curvatura da baía, numa extensão com mais de quatro quilómetros, até ao Rio de Alvor, está separada do terreno de suave declive que a envolve como um anfiteatro, por um cordão dunar de destacada beleza.
A qualidade da fina areia doirada só tem paralelo nas transparentes águas que banham este magnífico trecho da costa. Ali se podem apanhar condelipas (conquilhas no resto do país) na maré baixa enquanto as crianças brincam nas bacias temporárias modeladas pelo mar junto à linha de água. Dali se podem admirar os veleiros grandes e pequenos navegando para lá e para cá, animando a baía com as suas velas brancas recortadas nos azuis do céu e do mar. Galardoada com bandeira azul, conta com apoios de praia e vigilância.


Praia do Camilo


É uma pequena praia entre falésias, com interessantes formações rochosas e cujo formato lembra uma concha. As suas águas são límpidas e calmas, é uma praia vigiada e com boas condições balneares. Chegando ao miradouro, pela estrada da Ponta da Piedade, o acesso à praia é feito por uma longa e renovada escadaria.
Galardoada com bandeira azul, conta com apoios de praia e vigilância.


Fonte original: CMLagos

terça-feira, 18 de julho de 2017

Templo Romano, Ex-libris da Cidade de Évora




O Templo Romano, em Évora, é um dos mais grandiosos e mais bem preservados templos romanos de toda a Península Ibérica, tendo sido considerado Património Mundial pela UNESCO em 1986. É o ex-libris da cidade, uma espécie de cartão-de-visita, tão conhecido como a Capela dos Ossos.

Conhecido (erradamente) como Templo de Diana, é um dos mais importantes marcos históricos de Évora, senão o mais importante, sendo também um dos mais visíveis símbolos da ocupação romana na cidade.

De estilo coríntio, o templo romano foi construído no início do século I, d.C., e fica situado no centro histórico da cidade, mais precisamente, no Largo Conde de Vila Flor, próximo da Sé Catedral de Évora, da Biblioteca Pública de Évora, do Fórum Eugénio de Almeida, do Museu de Évora e da bela Pousada dos Lóios.


Ainda hoje este monumento é conhecido como Templo de Diana por muitos portugueses e mesmo eborenses. A confusão é, talvez, devido a uma lenda criada no século XVII que associava a construção do “Templo de Diana” em Évora em honra da deusa romana da caça. A História viria a revelar que, na verdade, o Templo Romano de Évora foi erigido para prestar homenagem ao Imperador Augusto, venerado como um deus, fazendo parte daquilo que seria o fórum romano. Foi modificado nos dois séculos que se seguiram (II e III d.C.) e destruído em parte no século V, aquando da invasão dos povos bárbaros.


Com o passar dos séculos, o Templo foi sofrendo várias destruições e alterações na sua utilização prática. No século XIV, por exemplo, servia de casa-forte ao castelo da cidade de Évora. Mais tarde, foi modificado para servir de matadouro.

Na segunda metade do século XIX foi alvo de uma grande restauração, cujo objetivo foi devolver-lhe o traçado original, a sua dignidade de monumento. Finalmente, no século XX, aquando de novas escavações, foram encontrados vestígios de um pórtico que estaria rodeado por um espelho de água.


Sobre a base do Templo Romano de Évora assentam ainda catorze das suas colunas coríntias originais. O pavimento, que se crê ter sido revestido por mosaicos, desapareceu por completo. Atualmente, podemos ver o pódio, quase completo; a escadaria, em ruínas; no topo norte, seis colunas intactas, suportando ainda, apesar do rigor dos tempos passados, a arquitrave original; e nas laterais, mais sete colunas (quatro a este e três colunas completas a oeste). Muito semelhante ao que acontece no Templo de Diana em Mérida (Espanha) ou no Templo de Ártemis em Éfeso (Grécia).



Fonte original: Visit Évora

Praia da Rocha Baixinha, uma Praia de Ouro em Vilamoura


Foto: Portobaytrade
A praia da Rocha Baixinha (Falésia), a poente da Marina, estende-se por um areal branco e fino por mais de 3Km entre as águas cálidas e calmas do Oceano Atlântico. Constituída pela Praia da Rocha Baixinha, a da Rocha Baixinha Nascente e a Poente.

Foto: fabrizio
Foi umas das primeiras do mundo a ser distinguida, em Julho de 2003, com a Certificação Ambiental, de acordo com a Norma ISO 14001, sinónimo de uma rigorosa gestão ambiental e de um constante processo de melhoria da qualidade ambiental oferecida aos visitantes.

Em 2004, a Praia da Rocha Baixinha (Falésia), conseguiu conquistar a certificação do Sistema de Gestão da Qualidade implementado de acordo com a Norma ISO 9001, demonstrando assim a melhoria contínua dos serviços prestados e da satisfação dos clientes daquela praia.


Foto: Timo
A praia tem bandeira azul, é acessível a pessoas com mobilidade condicionada e está galardoada com a bandeira de praia de ouro.

Esta magnífica praia dispõe de um leque de serviços, adequados a todos os veraneantes:

-Instalações Sanitárias
-Estruturas adequadas para Mobilidade condicionada
-Tiralô - Triciclo de Banho para Mobilidade condicionada (Gratuito)
-Duche quente
-Postos de Socorros
-Parque de Estacionamento
-Chapéus de colmo
-Espreguiçadeiras com colchão
-Embarcações de aluguer: Gaivotas, Kayaks, Mota de água, Parasailing
-Restaurantes e Bares

CMAlbufeira
A Rocha Baixinha Nascente situa-se no limite do concelho de Albufeira. O areal é acompanhado por um campo dunar, com uma flora diversificada e que se pode observar a partir dos diversos passadiços sobrelevados. O acesso a esta praia é feito por um caminho em terra batida. Coordenadas geográficas 37°04'31.8"N 8°07'50.7"W.

A Rocha Baixinha, que possui um areal com cerca de 500 metros, fica situada entre a Rocha Baixinha Nascente e a Rocha Baixinha Poente. O acesso a esta praia é feito em terra batida com alguma área para estacionamento. Coordenadas geográficas 37°04'35.3"N 8°08'05.0"W.

A Rocha Baixinha Poente tem o acesso feito por um caminho de terra batida, podendo ser feito a pé ou de carro. Possui parque estacionamento próximo da praia, à qual se pode aceder por rampa e escada. Coordenadas geográficas 37°04'43.3"N 8°08'33.7"W.


Foto: Jota

Fonte original: Marina de VilamouraCMAlbufeira

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